Genética se dedica a estudar os genes, que por sua vez trata da hereditariedade, herança genética e variedade de características genéticas. O nome "genética" vem grego genno, que significa fazer nascer. Sendo esse o foco de estudo dessa área, suas pesquisas são voltadas para o DNA, RNA, cromossomos, além de ser uma área ligada com Biologia Molecular.
Assim como há a Biologia Molecular, existe a Genética Molecular. Seu estudo está focado no nível molecular. É uma área de destaque dentro da Genética Molecular que, por meio de informações moleculares, podem definir padrões de descendência e avaliar a classificação correta dos seres vivos. Essa classificação é chamada de sistema molecular. Alguns pesquisadores dessa área apontam a vida como o conjunto de estratégias usadas pelos RNAs, para multiplicação e conservação deles mesmos.
A história da genética está intimamente ligada a Mendel. Gregor Mendel foi pioneiro em estudar a hereditariedade de características. Seus estudos iniciais foram com ervilhas. A experiência buscava provas que a passagem de características de uma geração para outra seguia uma lógica, um cálculo, uma proporção. Seu trabalho teve grande ajuda na construção da genética, especialmente depois de sua morte, e a prática de estatística genética passou a ser usada.
Voltando ainda mais na história, podemos considerar 1859, ano em que Charles Darwin publicou a origem das espécies. Sete anos mais tarde, Gregor Mendel também publicava algo importante para genética: seu estudo "Experimentos em hibridação vegetal". Em 1913, Alfred Sturtevant montou o primeiro mapa genético de um cromossomo. Robert W. Holley, Har Gobind, e Marshall W. Nirenberg, por terem decifrado o código genético e notado a sua importância na produção de proteínas, ganharam o prêmio Nobel de fisiologia ou medicina do mesmo ano. Em 2003, foi publicado 99% do genoma humano mapeado (a uma precisão de 99% de acerto), sendo que anos antes (1989) foi a primeira vez que um gene humano foi mapeado por Francis Collins e Lap-Chee Tsui.
A genética é geralmente lembrada pelos chamados genes recessivos e genes dominantes. Esses tais genes “recessivos” e "dominantes” são a explicação de algumas características serem mais prováveis de apresentarem-se herdadas do que outras. Exemplo disso é a cor dos olhos. Olhos claros são características de genes recessivos, já olhos de cor escura são características de genes dominantes. Numa situação hipotética, de uma mulher de olhos azuis com um esposo de olhos negros. O filho desse casal terá grande chance de nascer com olhos escuros no lugar de olhos azuis, como os da mãe. Isso porque olhos negros, como os do pai, são genes dominantes, enquanto os olhos da mãe, são genes recessivos. Há uma pequena possibilidade do filho nascer com olhos claros, mas é bem menor do que a outra possibilidade.
Dentro do campo da genética, existem campos específicos: genética clássica (período anterior à vinda da Biologia Molecular) é uma fase que ainda não se tinha muito conhecimento como se viria a ter na fase dessa biologia. Grande parte das ideias da genética clássica foram deixada de lado com as descobertas do ano seguinte. Sua principal contribuição foi a descoberta relativa à hereditariedade mendeliana.
A genética molecular tem, como foi dito anteriormente, uma atividade mais voltada para o nível molecular da genética. Estudam, mais especificamente, a estrutura e a função dos genes no nível molecular. Já a genética populacional é um ramo da genética que estuda a adaptação humana com as condições que nos rodeiam, as mudanças que temos sofrido de acordo com a nossa adaptação às condições que vivemos. Outra área dentro da genética é a quantitativa. Ela estuda as funções das qualidades ganhas pelos genes, utilizando esses dados para formar estatísticas.